quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Enfermeiros, Heróis Esquecidos / Enfermeras, Heroes Olvidados


Enfermeiros, Heróis Esquecidos


Paulo estava em uma divirtidíssima balada com seus amigos, uma noite perfeita e descontraida onde todos se divertiam muito. Festa com muita comida, música, dança  e sim, também tinha bebida alcoólica. Contudo, o jovem era super responsável, sabia que o caminho de volta para sua casa era longo e algo de ruim poderia acontecer, então só ficou no refrigerante mesmo. Já de madrugada, juntamente com sua namorada Sofia, decidem ir embora. Despedem-se de alguns amigos e partem. Saem de carro e vão conversando alegremente, comentando de como tinha sido boa a festa, com amigos super agradáveis e que reuniões como aquelas deveriam acontecer mais vezes. Ele a deixa em casa, ela insiste para que  passe aquela noite ali, porém mais uma vez mostrando sua responsabilidade, explica que tem compromisso de trabalho no final da manhã, uma reunião importante e documentos imprescindíveis estão em sua casa. Despedem-se. Sofia tem uma sensação estranha, parece estar advinhando que algo de ruim está por acontecer. Paulo pega o carro e sai, morava em um bairro afastado, longe do centro. Uma fina garoa começa a cair, a pista que por sinal é de mão única, esburacada e está escorregadia, mas o jovem é cuidadoso, sabe dos riscos e segue em sua toada, devagar e sempre como ele mesmo dizia. Porém, o motorista da carreta que vinha em sentido contrário não era tão zeloso e em uma curva fechada o pior aconteceu. Um terrível acidente, em uma estrada deserta. Um carro totalmente destruído em uma noite qualquer... era primavera.

Quando abriu os olhos já estava em uma cama de hospital, os ferimentos foram graves, várias fraturas pelo corpo, mas ele sobreviveu. E nesta longa estadia de vários meses aprendeu a respeitar esses profissionais que nem sempre tem o valor merecido: os Enfermeiros. Comunicativo como sempre, conviveu 24 horas de cada dia com eles, teve a oportunidade de conhecê-los e vê-los em ação e estes não foram meramente técnicos ou parceiros, mas sim lhe trouxeram, esperança, conforto, segurança e confiança.         

O médico chefe da equipe sempre passava em seu quarto para os procedimentos padrões, mas foi uma enfermeira chamada Mariana que lhe trouxe um grande buquê de valores humanos: a ternura e a compreensão para a solidão, a serenidade para a inquietação, a tranquilidade quando era preciso. Ao longo do tempo, Paulo foi conhecendo sua história de vida, era uma balzaquiana de família humilde e que desde pequena sempre ajudou ao próximo. Lógico que não estava ali a passeio. Apesar de ser jovem já tinha marido, filhos e uma casa para cuidar. Todavia, dedicava-se de maneira tão intensa ao seu trabalho, aos pacientes de uma maneira geral, que chegava a deixar o rapaz surpreso com tamanha dedicação.  Até mesmo quando o jovem estava melhor e conversava no seu quarto com Sofia, eis que de repente a porta se abria, e mesmo não estando no seu turno, apenas para demonstrar o interesse direto por ele, lá vinha Mariana perguntar se estava tudo certo.

Paulo já estava bem melhor e era hora de deixar o hospital, depois de um grande infortúnio, mas cheio de admiração e carinho por um grupo de profissionais, dignos, cheios de humanidade, generosos, que ele não conhecia direito e nunca tinha dado o devido valor que mereciam. Mariana não executou só o seu dever, mas fez isso com sentimentos calorosos. Já nos corredores, despede-se entusiasticamente do seu anjo da guarda, mostrando mais uma vez toda a sua admiração, elogiando-a, não se limitando aos seus valores humanos, mas também a sua grande capacidade profissional e tecnológica.

No carro, Paulo dá uma última olhada para o local onde passou os últimos meses de sua vida. Suspira. E segurando as mãos de Sofia, com lágrimas nos olhos, fala que espera a chegada do dia em que os enfermeiros tenham seu devido valor reconhecido, com um salário mais digno e uma jornada de trabalho mais adequada, com menos horas de serviço, para que assim possam desempenhar condignamente a sua função.

Enfermeiros, nem sempre valorizados, muitas vezes incompreendidos... Heróis Esquecidos!


Enfermeras, Heroes Olvidados


Pablo estaba en una balada divirtidíssima con sus amigos, una noche perfecta donde todo el mundo se relajó y se divirtieron mucho. Partido con mucha comida, música, baile y sí, también tuvo bebida alcohólica. Sin embargo, lo chico era muy responsable, conocía el camino de regreso a su casa fue largo y algo malo puede suceder, así que me quedé en el mismo refrigerante. Al amanecer, junto con su novia Sofía, decide marcharse. Diga adiós a algunos amigos y salen. De coche y charlando alegremente, había sido objeto de comentarios sobre lo bien que la fiesta con los amigos y súper agradables como las reuniones que deben suceder más a menudo. Él sale de su casa, ella insiste en que vaya allí esa noche, pero una vez más demostrando su responsabilidad, explica que se ha comprometido a trabajar por la mañana, una importante reunión y los documentos son indispensables en su hogar. Diga adiós. Sofía tiene una sensación extraña, parece estar adivinando que algo malo está por suceder. Pablo toma el coche y se va, vivía en un barrio lejano, lejos del centro. Una fina llovizna empieza a caer, la pista que por cierto es de una vía es resbaladizo, pero el joven tiene cuidado, conocer los riesgos y sigue con su melodía, lento y constante, como él decía. Sin embargo, el conductor del camión que viene en la dirección opuesta no era tan entusiasta en una curva cerrada y pasó el peor. Un terrible accidente en una carretera desierta. Un auto totalmente destruido en una noche cualquiera... era primavera.

Cuando abrió los ojos ya estaba en una cama de hospital, las heridas eran graves, fracturas múltiples en todo el cuerpo, pero sobrevivió. Y fue esta prolongada permanencia de varios meses, aprendió a respetar estos profesionales no siempre tienen el valor merecido: Enfermeras. Locuaz como siempre, vivió 24 horas al día con ellos, tuvo la oportunidad de conocerlos y verlos en acción y no eran meramente técnico o de los socios, pero trajo esperanza, consuelo, seguridad y confianza.

El director médico del personal he pasado en su habitación con los procedimientos estándar, pero era una enfermera llamada Mariana que trajo un gran ramo de valores humanos: la ternura y la comprensión de la soledad, la serenidad para la inquietud, tranquilidad cuando sea necesario. Con el tiempo, Pablo llegó a conocer la historia de su vida, balzaquiana era una familia humilde y desde niña siempre ha ayudado a otros. Por supuesto que no estaba allí para montar. A pesar de ser joven marido tenía, hijos y un hogar que cuidar. Pero se dedicó con tanta fuerza a su trabajo, a los pacientes en general, que llegaron a dejar al niño sorprendido con tanta dedicación. Aun cuando el joven fue mejor en su habitación y hablé con Sofía, he aquí que de pronto se abrió la puerta, e incluso si no, a su vez, sólo para demostrar el interés directo para él, había Mariana preguntar si todo estaba bien.

Pablo ya estaba mucho mejor y que era hora de salir del hospital después de una gran desgracia, pero lleno de admiración y afecto por un grupo de profesionales, derecho digno, lleno de humanidad, generoso y él no lo sabía y nunca había dado valor que merecían. Mariana no sólo cumplido con su deber, pero lo hizo con sentimientos cálidos. Ya en los pasillos, con entusiasmo se despide de su ángel de la guarda, mostrando una vez más toda su admiración, alabando a ella, no se limita a sus valores humanos, sino también su gran capacidad profesional y tecnológica.

Pablo le da al coche última mirada al lugar donde pasó los últimos meses de su vida. Suspiro. Y sosteniendo las manos de Sofía, con lágrimas en los ojos, dice que espera la llegada del día en que las enfermeras han reconocido su valor correcto, con un salario digno y una jornada laboral más más apropiado, con un menor número de horas de servicio para que para que puedan ejercer su función con dignidad.

Las enfermeras no siempre son valorados, a veces incomprendidos... Heroes Olvidados!

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