Continuando
a série de artigos sobre comunicação, hoje escreveremos sobre o chamado “Quarto
Poder”, expressão utilizada para descrever a influência dos meios de
comunicação de massa em alusão aos poderes: Legislativo, Executivo e
Judiciário. Esta expressão refere-se ao uso da mídia, ou seja, jornais,
revistas, rádios, televisões, internet, entre outros, com o intuito de
manipular a opinião pública, ditando as regras de comportamento, influenciando
as escolhas dos indivíduos e forçando a alteração do modo de pensar da
sociedade.
Atualmente,
vivemos em um mundo no qual a importância e a influência dos meios de
comunicação chegaram a um nível impensável há algumas décadas passadas. Sendo
que ficamos sabendo dos fatos ocorridos, em qualquer parte do mundo,
praticamente em tempo real. Seja uma tragédia ou uma boa notícia, lá está ela
divulgada nos noticiários ou nas redes sociais.
Infelizmente,
nem sempre as notícias são veiculadas da maneira correta pela mídia, ou seja,
de modo imparcial. Por vezes, alguns meios de comunicação estão a serviço de
determinado grupo, aí mora o maior perigo, visto que esses oferecem a
capacidade de induzir as pessoas a imaginarem ser verdade tudo o que é
noticiado. Como por exemplo, podemos citar as diversas vezes que nos deparamos
com noticiários sobre conflitos em algum país distante, em uma história (ou
estória), onde de um lado estão os “mocinhos”, geralmente, representando alguma
potência ocidental imperialista e, do outro, os “bandidos”, quase sempre
pertencentes a um país subdesenvolvido ou em desenvolvimento. Muito cômodo não
é mesmo.
Ainda
bem, que a maioria da população, já não se deixa enganar pelas artimanhas da
imprensa marrom. Pesquisando mais profundamente, a fim de verificar se os
acontecimentos estão ocorrendo realmente da maneira divulgada, procurando ver o
outro lado da história. Afinal de contas há os dois lados da moeda. E os fatos
narrados por opressores e oprimidos ou vencedores e vencidos quase sempre
divergem entre si.
Há
ainda outra questão importante a ser entendida: Quem realmente controla os
meios de comunicação?
A
maioria das pessoas acredita que eles são controlados por profissionais
capacitados. Isto não deixa de ser verdadeiro, todo órgão de informação deve
ser dirigido por um jornalista responsável. Porém, para poder sobreviver, a
mídia depende das receitas vindas em grande parte da publicidade. E por muitas
vezes o controle desta está na mão de empresas multinacionais, as quais possuem
suas matrizes nos ricos países desenvolvidos.
Então
como pode alguém ser objetivo e criticar quem paga pelos seus serviços?
É
aí que entra a ética jornalista na comunicação, ou seja, todo bom profissional
deve seguir um conjunto de valores e normas que regem e ditam o jornalismo a
fim de fazer o seu trabalho, considerando os fundamentos da sua profissão, sem
o uso de "meias-verdades".
A
opinião pública é influenciada pelos meios de comunicação, pois esta entra em
contato com as notícias e opiniões através destes. Então, se uma publicação é
corrompida por interesses de terceiros, o público acaba por ser manipulado,
prejudicando assim o bom entendimento dos acontecimentos.
Alguns
aspectos essenciais, como por exemplo: o respeito, a sua moral como pessoa e o
seu comprometimento com a empresa onde trabalha, pode ajudar o jornalista a
cumprir eticamente com as suas responsabilidades perante a sociedade.
Fornecendo informações corretas, promovendo os valores da liberdade, da
solidariedade e da igualdade, entre todos.
Mídias
que agem eticamente tem uma credibilidade maior, ajudando na construção de uma
sociedade que perdeu vários de seus valores. O oferecimento de um bom produto,
por um lado dá aos leitores o valor e o respeito que merecem, bem como alavanca
os negócios dos empresários dos meios de comunicação de massa.
O
uso das mídias deve ser feito de maneira ética, alcançando os objetivos aos
quais se propõem sem o uso de meios apelativos ou antiéticos. O uso de algumas
perguntas simples, pode auxiliar para que estes sejam alcançados, como por
exemplo: Isto é legal? Muitas pessoas serão afetadas? Isto é justo? O que a
minha família vai pensar quando ler isto? São perguntas fáceis e aparentemente
inofensivas, mas são meios seguros para medir se o trabalho está sendo
realizado de maneira ética ou não.
Concluindo,
interessante notar que não podemos ficar de braços cruzados quando vemos algo
errado, porque isto também nos faz cúmplices do processo antiético. As recentes
manifestações ocorridas em todo o país mostraram que devemos lutar por uma
sociedade mais ética e com menos corrupção. Denunciando e lutando contra
qualquer medida a qual saibamos ser lesivas ao bem da maioria da população.
Construindo um mundo melhor e mais justo que beneficie a dignidade humana.
Luís
Fernando Bruno
2013
Yes Luis... I look forward to a world that is more fair and definitely benefits the human dignity:)
ResponderExcluirYes Launna... and the role of media is very important ... and work needs to be done with professional ethics. *_*
ResponderExcluirWe are all influenced by the media. It is very unfortunate when those working in the media are unscrupulous or lead the public astray with misinformation.
ResponderExcluirCertainly Daisy, unfortunately for some cash and personal benefits are above all!
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