Geralmente,
lembramos da política, apenas em época de eleições quando na verdade a
praticamos diariamente, desde antes do nascimento, no ventre materno, até a
nossa morte. Passando pelas relações interpessoais nos estudos, nas amizades,
nas relações familiares, amorosas, entre tantas outras.
Quando
falamos em política voltada para o bem comum, podemos defini-la como atividade
orientada ideologicamente para a tomada de decisões de um grupo, para alcançar
determinados objetivos que atenderão as necessidades destes. A utilização do
termo passou a ser popular quando Aristóteles desenvolveu a sua obra intitulada
precisamente “Política”.
Já
a politicagem é a corrupção da atividade política, quando o aparelho estatal é
utilizado para atender os interesses de indivíduos pertencentes a certos grupos
dominantes ou classes sociais privilegiadas. Enganando e manipulando a maioria
da população para o benefício de poucos. Pode ser chamada de “Política Suja”, na
qual são usados meios não muito ortodoxos para que alguns levem à famosa “vantagem”
sobre outros que não são apadrinhados e não fazem parte dela.
Quem
de nós, já não acompanhou durante uma campanha eleitoral, determinado candidato
atacar outro de todas as formas e maneiras possíveis, não hesitando em nenhum
momento em se referir a ele como um mau candidato, sem propostas e incapaz para
assumir o cargo para o qual concorre. Muitas vezes até a honra do adversário é
atacada de maneira vil e leviana. Mas, passado o pleito eleitoral vem à grande surpresa,
o ex-oponente, antes espelho do mal, agora é a melhor das pessoas. Um cidadão
sem nenhuma mácula, ou falha, um anjo em vida na Terra.
Não
é que o candidato derrotado deva ser levado para o paredão, a fim de ser
fuzilado junto com os seus, contudo é no mínimo estranho você votar em alguém que tenha determinada proposta e passada as eleições ele se aliar justamente ao seu opositor, o qual segue uma corrente política totalmente
antagônica a sua.
A
Politicagem cheira a maquinações mesquinhas, a vulgaridade, oportunismo e a
ausência de ideais. Quem usa deste artifício fica marcado na história, não
passando uma boa imagem, sendo ela é um subproduto maquiavélico da política.
Podemos
concluir que um bom político não precisa usar destes artifícios. Ele foi eleito
pela maioria da população, da qual tem o apoio irrestrito e tem como missão atender
aos cidadãos que o elegeram. Ser o líder que conduzirá a sua cidade, estado ou
país, administrando corretamente os bens públicos que são dos seus eleitores,
bem como dos cidadãos em
geral. A política tem que ser utilizada para o bem comum,
facilitando o desenvolvimento integral de toda a sociedade.
Luís
Fernando Bruno
2013
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