Um
tema que parece ser batido, mas que sempre vem à tona é sobre qual época foi a melhor. O presente, o passado e o futuro vivem em um eterno conflito na mente das pessoas.
Quem
nunca disse ou pensou que nasceu na época errada? Eu mesmo já pensei várias
vezes sobre isso. Hoje, vivemos em um mundo tão vazio, onde os valores estão
sendo perdidos dia a dia. Daí bate uma saudade de um tempo no qual os
relacionamentos eram mais duradouros, em uma época na qual se vivia uma coisa
de cada vez, em que o valor de uma palavra valia mais do qualquer assinatura em
um pedaço de papel.
Na
atualidade, tudo é tão trivial, banal e sem compromisso. Vivemos em uma
sociedade onde tudo é muito superficial. O sentimento de vazio impera na vida
das pessoas, as quais têm tudo tão fácil, sem ao mesmo tempo ter nada.
Não
que a sociedade atual seja totalmente ruim, muito pelo contrário, não podemos
virar as costas para a modernidade, para as conquistas obtidas pela civilização
nas mais diversas áreas. Porém, o que nos preocupa na verdade é a incerteza de qual
o caminho correto a ser seguido.
Em
verdade, faz parte de nossa essência como seres sociais, cumprirmos as regras
para garantir a coexistência com os demais ao nosso redor. O problema surge
quando seguimos, cegamente, o que os outros dizem acabando por nos tornar
zumbis sem opinião. Concordando com tudo, apenas para fazer parte de um grupo,
de uma “tchurma”, a fim de minimizarmos as nossas frustrações.
O
que todos precisamos é ter uma vida com um propósito e isto implica em vivê-la sempre
com paixão, entusiasmo e alegria. Correndo atrás de nossos objetivos, desenvolvendo
os nossos talentos. Isto faz com que nos sintamos bem, plenamente satisfeitos ao
atingirmos as nossas metas, ou ao menos, ter lutado para alcançá-las.
Todos
nós temos os nossos sonhos, desejos e projetos a serem realizados. Mas, o que
realmente importa é a essência que cada um traz dentro do seu peito. Não
importa a época, isto é apenas uma questão de opinião, seja o passado, o
presente ou o futuro que ainda está por vir, o que realmente conta é o caráter,
a personalidade de cada um e estes ou se tem ou não, não importa a hora e o
lugar.
Luís Fernando Bruno
2014
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