Olá amigos, hoje, a
pedidos, estou voltando com a “Série Communicare”, a qual fez muito sucesso no
inicio do blog.
Relembrando:
por definição, a Comunicação é uma palavra derivada do termo latino
"communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar
comum".
Você deve estar se perguntando,
o que tem a ver o tal do blues puerperal com a comunicação? Bom, para saber a resposta, você vai
ter que ler até o final do post (não, eu não sou mau e não vale ler só o final
hein, senão você não vai entender nada).
Primeiramente, vamos
explicar de uma maneira bem simples e clara, o que é o tal blues puerperal, ou melancolia
puerperal. Ela nada mais é que um conjunto de sintomas, como a preocupação
excessiva com a saúde do filho, a ansiedade e o nervosismo, a dificuldade para
dormir e a vontade de chorar, mesmo sem motivo aparente, os quais podem acometer
a mulher logo após o nascimento do seu bebê.
É meio que um paradoxo,
vocês não acham? O momento em que a mãe deveria estar nas nuvens de tanta
felicidade, se transforma em uma tristeza sem fim.
Sem fim? Calma, não é
bem assim. Ufa ainda bem, pois todos querem as mamães e os bebês felizes não é
mesmo. Pois, os sintomas do blues puerperal não costumam durar por muito
tempo, aliás, segundo especialistas, eles devem cessar em no máximo duas
semanas, se passar disto já se trata de uma depressão pós-parto, a qual será
tratada num próximo post, sendo a depressão bem mais séria do que o blues
puerperal, que é apenas uma fase de melancolia passageira.
Hey você aí... É você
que já foi mãe e não teve nenhum destes sintomas do blues, ou você homem que
acha que tudo não passa de uma frescurite descabida. Vocês devem estar se
perguntando, se existe uma causa cientifica para o blues puerperal não é mesmo?
Existe sim, aliás, não
só uma causa e sim várias, principalmente as mudanças hormonais que acontecem
na primeira semana depois do parto, na qual o corpo da mulher está se adaptando
com a nova situação, com a enorme quantidade de adrenalina recebida quando do
nascimento do bebê, com os hormônios estabilizando o seu organismo, a medida que
o leite materno é produzido.
Além disto, a soma das questões
emocionais e o grande aumento da responsabilidade podem assustar qualquer
pessoa e, como somos seres humanos únicos, então não precisa ser gênio, para concluir que cada organismo reagirá de modo próprio, com relação ao parto.
Então, palpiteiros e
familiares de plantão, ao invés de críticas, cobranças e comentários maldosos,
simbora ter atitudes positivas para ajudar a mamãe e o filhinho?
Sabendo que o marido, os
amigos e a família estão ao seu lado para o que der e vier, certamente, a mamãe
vai se sentir mais confiante para superar o tal do blues puerperal.
E com passar do tempo,
em um lar onde impere o amor e a compreensão, aos poucos tudo vai voltando
normal. O blues puerperal vai sendo substituído pela alegria única de se ter um
bebê em casa.
FIM!
Oxe, como diriam meus
amados amigos do Nordeste, eu ainda tenho que responder uma pergunta não é
mesmo. Vamos a ela: Você deve estar se perguntando,
o que tem a ver o tal do blues puerperal com a comunicação?
A resposta, na minha modesta
opinião é bem simples e objetiva, senão vejamos, o blues puerperal nada mais é
do que uma maneira da mamãe se comunicar, dizendo eu preciso de ajuda, de
compreensão e de muito amor nesta nova e maravilhosa fase de minha vida.
Preciso do seu afeto, do seu carinho e não de julgamentos
imbecis, vocês estão dispostos a me ajudar?
É ou não é uma forma de
se comunicar? Certamente, sim!
Bom, agora sim... FIM!
Luís Fernando Bruno
2017
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